quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ai que saudadess... (Casimiro de Abreu)


MEUS OITO ANOS

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus
— Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
................................
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Nasceu assim

Não é síndrome de Gabriela, mas “eu nasci assim, eu cresci assim” é o que motivou ao Blogueiro Paul V. (@DJPaulV + @BornThisWayBlog) de Los Angeles na Califórnia a mostrar um pouco da vida de pessoas comuns, que desde da infância já eram assim... onde “adultos gays (de todos os sexos) mandam uma foto e um texto contando e apresentando imagens de sua infância (cerca de 2 a 12 anos de idade) - com fotos que capturou-os inocentemente, mostrando as origens de seus “eus” inatos no mundo LGBT. É a nossa natureza, a nossa verdade!"

Para o primeiro Post sobre isso vou traduzir o ultimo post (13/02/11) deste incrível blogueiro e se você quiser pode me mandar sua história LGBT ou NÃO eu vou postar aqui, tudo em prol da diversidade.

OBS: para vocês entenderem, os leitores enviam uma foto da infância e contam a história da foto e de como já se “percebiam quando crianças”. CONFIRA!

Pierre, de 5 anos
Quebec, no Canadá (1977)
Esta foto foi tirada dentro de nossa cabana em St. Donat, Quebec. Era uma manhã de Natal, e eu tinha acabado de acordar, muito animado para começar a abrir todos os meus presentes.
Sentei-me ao lado da lareira, e minha mãe não podia acreditar na minha pose! LOL! Ela me pediu para não se mover, e ela disparou o flash.
Lembro-me começando a me sentir diferente em torno de 7 ou 8 anos de idade. Eu simplesmente não estava interessado nas mesmas coisas que os outros meninos da minha idade estavam.
Estou agora com 39 anos, e desfruto bem a minha vida. Tenho pais maravilhosos que sempre me mostraram como ser uma ótima pessoa, e abraçar o que nos torna diferentes.

Para finalizar, vejam a música de Lady Gaga com o mesmo tema, onde ela utilizou para o clipe apenas transexuais. O clipe ainda não foi lançado oficialmente, eu acho...

http://www.youtube.com/watch?v=Z4a8QtvOkBQ



Música de Hoje!



A Little Respect - Erasure / Um pouco de respeito Erasure

I try to discover a little something to make me sweeter / eu tento descobrir algo que me faça ficar mais doce
Oh baby refrain from breaking my heart / oh, amor, contenha-se não quebre meu coração
I'm so in love with you / eu estou tão apaixonado por você
I'll be forever blue / eu serei triste para sempre
That you gimme no reason why you make me work so hard / porque você não me dá nenhuma razão por que você me faz trabalhar duro?

That you gimme no / Que você não me dá
That you gimme no / Que você não me dá
That you gimme no / Que você não me dá
That you gimme no / Que você não me dá

Soul, I hear you calling / Alma, eu ouço você chamando
Oh baby please / oh, amor, por favor
Give a little respect to me / Dê um pouco de respeito para mim

And if I should falter would you open your arms to me? / e se eu vacilar você abriria seus braços pra mim?
We can make love not war and live at peace with our hearts / nós podemos fazer amor, não Guerra e viver em paz com nossos corações

I'm so in love with you / eu estou tão apaixonado por você
I'll be forever blue / eu serei triste para sempre
What religion or reason could drive a man to forsake his lover? / Que religião ou razão poderia fazer um homem abandonar sua amante?

Don't you tell me no / Não me diga não
Don't you tell me no / Não me diga não
Don't you tell me no / Não me diga não
Don't you tell me no / Não me diga não

Soul, I hear you calling / Alma, eu ouço você chamando
Oh baby please / oh, amor, por favor
Give a little respect to me / Dê um pouco de respeito para mim

I'm so in love with you / eu estou tão apaixonado por você
I'll be forever blue / eu serei triste para sempre
That you gimme no reason, you know you make me work so hard / / porque você não me dá nenhuma razão por que você me faz trabalhar duro?

That you gimme no / Que você não me dá
That you gimme no / Que você não me dá
That you gimme no / Que você não me dá
That you gimme no / Que você não me dá

Soul, I hear you calling / Alma, eu ouço você chamando
Oh baby please (give a little respect) oh, amor, por favor (dê um pouco de respeito)
Give a little respect to me / Dê um pouco de respeito a mim

http://www.vagalume.com.br/erasure/a-little-respect-traducao.html#ixzz1DsyA91Zq

ÉTICA - Diálogo e Compromisso

O ser humano traz um dado significativo em si mesmo: é um ser ético por excelência! Esse pressuposto óbvio assegura à vida, pessoal e socialmente, um consenso fundamental em termos de valores, normas e posturas. Diante do que parecia um fracasso moral da modernidade e da pós-modernidade, ressurge hoje a ética, numa revitalização de sua exigência. Ela constitui-se numa tarefa de cada ser humano, bem como uma busca coletiva para alicerçar a humanidade a uma ética  mundial.  A esta tarefa não nos podemos furtar.
"O século XXI será ético ou não existirá." (Gille Lipovetsky)