quarta-feira, 18 de abril de 2007

Venha Vinho


E que venha o vinho,
doce
de mesa
novo...
Descobri
da pior maneira
que se você não toma logo um porre
ele vai pra estante...

Então
ouça o meu conselho
não importa se vai tomar hoje
se daqui a dez anos... (o vinho velho apura mais o sabor)

É preciso
ter a noite certa,
o tablado
e a taça!

Beba e se embriague!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Pequeno Príncipe


Um dia depois do outro, é assim que eu vivo.
Como seu Pequeno Príncipe,
se sei que te verei na sexta, apartir da quinta já te aguardo.
Me sinto responsável por aquilo que cativei, pois também me sinto cativo.
Pois também me sinto cativo do seu coração."

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Na hora que você chegar

Seria trágico
se não fosse alegre
Sentiria falta
se não morasse aqui, bem aqui
Triste vida
se não estivesse nela

Aqui, nesse mundo
Grande, como o infinito
Inconstante, como o acaso
Só tu, ó Amor
é certeza

De uma coisa
Estou certo
O meu olhar vai dar uma festa
Na hora que você chegar.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Aluno de Física

Há algum tempo recebi um convite de um colega para servir de árbitro na revisão de uma prova. Tratava-se de avaliar uma questão de Física, que recebera nota zero. O aluno contestava tal conceito, alegando que merecia nota máxima pela resposta, a não ser que houvesse uma "conspiração do sistema" contra ele. Professor e aluno concordaram em submeter o problema a um juiz imparcial, e eu fui o escolhido.

Chegando à sala de meu colega, li a questão da prova, que dizia: "Mostre como se pode determinar a altura de um edifício bem alto com o auxilio de um barômetro." A resposta do estudante foi a seguinte: "Leve o barômetro ao alto do edifício amarre uma corda nele; baixe o barômetro até a calçada e em seguida levante, medindo o comprimento da corda; este comprimento será igual à altura do edifício." Sem dúvida era uma resposta interessante, e de alguma forma correta, pois satisfazia o enunciado.

Por instantes vacilei quanto ao veredicto. Recompondo-me rapidamente, disse ao estudante que ele tinha forte razão para ter nota máxima, já que havia respondido a questão completa e corretamente. Entretanto, se ele tirasse nota máxima, estaria caracterizada uma aprovação em um curso de física, mas a resposta não confirmava isso. Sugeri então que fizesse uma outra tentativa para responder a questão. Não me surpreendi quando meu colega concordou, mas sim quando o estudante resolveu encarar aquilo que eu imaginei lhe seria um bom desafio.

Segundo o acordo, ele teria seis minutos para responder à questão, isto após ter sido prevenido de que sua resposta deveria mostrar, necessariamente, algum conhecimento de física. Passados cinco minutos ele não havia escrito nada, apenas olhava pensativamente para o forro da sala. Perguntei-lhe então se desejava desistir, pois eu tinha um compromisso logo em seguida, e não tinha tempo a perder. Mais surpreso ainda fiquei quando o estudante anunciou que não havia desistido. Na realidade tinha muitas respostas, e estava justamente escolhendo a melhor. Desculpei-me pela interrupção e solicitei que continuasse.

No momento seguinte ele escreveu esta resposta: "Vá ao alto do edifico,incline-se numa ponta do telhado e solte o barômetro, medindo o tempo (t) de queda desde a largada até o toque com o solo. Depois, empregando a fórmula h \u003d (1/2)gt2 , onde (g) é a gravidade , calcule a (h) altura do edifício."

Perguntei então ao meu colega se ele estava satisfeito com a nova resposta, e se concordava com a minha disposição em conferir praticamente a nota máxima à prova. Concordou, embora sentisse nele uma expressão de descontentamento, talvez inconformismo. Ao sair da sala lembrei-me que o estudante havia dito ter outras respostas para o problema. Embora já sem tempo, não resisti à curiosidade e perguntei-lhe quais eram essas respostas. "Ah!, sim," - disse ele - "há muitas maneiras de se achar a altura de um edifício com a ajuda de um barômetro."

Perante a minha curiosidade e a já perplexidade de meu colega, o estudante desfilou as seguintes explicações: "Por exemplo, num belo dia de sol pode-se medir a altura do barômetro e o comprimento de sua sombra projetada no solo, bem como a do edifício". Depois, usando-se uma simples regra de três, determina-se à altura do edifício. "Um outro método básico de medida, aliás bastante simples e direto, é subir as escadas do edifício fazendo marcas na parede, espaçadas da altura do barômetro. Contando o número de marcas ter-se a altura do edifício em unidades barométricas. Um método mais complexo seria amarrar o barômetro na ponta de uma corda e balançá-lo como um pêndulo, o que permite a determinação da aceleração da gravidade (g). Repetindo a operação ao nível da rua e no topo do edifício, tem-se dois "gs", e a altura do edifício pode, a princípio, ser calculada com base nessa diferença"
"Finalmente", - concluiu: - "se não for cobrada uma solução física para o problema, existem outras respostas. Por exemplo, pode-se ir até o edifício e bater à porta do síndico. Quando ele aparecer, diz-se: "Caro Sr. síndico, trago aqui um ótimo barômetro; se o Sr. me disser a altura deste edifício, eu lhe darei o barômetro de presente."
A esta altura, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a resposta "esperada" para o problema. Ele admitiu que sabia, mas estava tão farto com as tentativas dos professores de controlar o seu raciocínio e cobrar respostas prontas com base em informações mecanicamente arroladas, que ele resolveu contestar aquilo que considerava, principalmente, uma farsa.





Existem divergências quanto à autoria do texto nas pesquisas surgiu um dado de que essa história já teria uns 30 anos, e o autor seria R.Feinman. e o texto fora reformatado por Valdemar W.SetzerMas também existe uma versão em francês atribuído essa história a Niels Bohr como o estudante e Rutherford como o árbitro

segunda-feira, 2 de abril de 2007

O Que é o Tempo?




Para o ancião, ontem
O inexperiente, acha pouco
O neófito só aproveita o claro
e o jovem o escuro
Para a paz, ainda não chegou
Para a saudade, infinito
Para o amor, presente continuo
A TODO TEMPO VOCÊ.

domingo, 1 de abril de 2007

Hoje eu vou mudar...

Vanusa - Mudanças
HOJE EU VOU MUDAR
VASCULHAR MINHAS GAVETAS
JOGAR FORA SENTIMENTOS E RESENTIMENTOS TOLOS
FAZER LIMPEZA NO ARMÁRIO
RETIRAR TRAÇAS E TEIAS
E ANGUSTIAS DA MINHA MENTE
PARAR DE SOFRERPOR COISAS TÃO PEQUENINAS
DEIXAR DE SER MENINA...
PRA SER MULHER

HOJE EU VOU MUDAR
POR NA BALANÇA A CORAGEM
ME ENTREGAR NO QUE ACREDITO
PRA SER O QUE SOU SEM MEDO
DANÇAR E CANTAR POR HABITO
E NÃO TER CANTOS ESCUROS
PRA GUARDAR OS MEUS SEGREDOS
PARAR DE DIZER
"NÃO TENHO TEMPO PRA VIDA"
QUE GRITA DENTRO DE MIM...
ME LIBERTAR

HOJE EU VOU MUDAR
SAIR DE DENTRO DE MIM
NÃO USAR SOMENTE O CORAÇÃO
PARAR DE CONTAR OS FRACASSOS
SOLTAR OS LAÇOS
E PRENDER AS AMARRAS DA RAZÃO
VOAR LIVRE
COM TODOS OS MEUS DEFEITOS
PRA QUE EU POSSA LIBERTAR OS MEUS DIREITOS
E NÃO COBRAR DESSA VIDA
NEM RUMOS E NEM DECISÕES

HOJE EU PRECISO E VOU MUDAR
DIVIDIR NO TEMPO E
SOMAR NO VENTO
TODAS AS COISAS QUE UM DIA SONHEI CONQUISTAR
PORQUE SOU MULHER COMO QUALQUER UMA
COM DÚVIDAS E SOLUÇÕES
COM ERROS E ACERTOS
AMORES E DESAMORES
SUAVE COMO A GAIVOTA
E FERINA COMO A LEOA
TRANQUILA E PACIFICADORA
MAS AO MESMO TEMPO IRREVERENTE E REVOLUCIONÁRIA
FELIZ E INFELIZ
REALISTA E SONHADORA
SUBMISSA POR CONDIÇÃO
MAS INDEPENDENTE POR OPINIÃO
PORQUE SOU MULHERCOM TODAS AS INCOERÊNCIAS
QUE FAZEM DE NÓS...
O FORTE SEXO FRACO.













Este é um dos dias que eu estive mais feliz em toda minha vida.
Depois eu digo porquê... risos!

Minhas Novas Filhas






A primeira foto tem muito a ver com tudo que eu gosto e tem também umas coisas que me deixam muito saudoso... faz tempo em???
Depois você pode ver alguns closes das minhas duas novas filhas, Caroline e Stephanie.
Um abraço a todos, esperem mais postagens!!!


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