quinta-feira, 10 de junho de 2010

POEMA


Primaveris

Gabriel Teixeira

Acabei de acordar para vida,
ainda estou meio sonolento e sem tanta disposição.
Meus olhos ainda não estão totalmente abertos,
mas já consigo enxergar melhor.
Meu corpo ainda está um tanto indisposto,
mais logo estarei ativo.
Minhas mãos estão querendo sentir meu espaço,
minhas narinas o cheiro.
Cheiro de manhãs ou de noites tanto faz,
pois de qualquer jeito passarei pelas tarde e sentirei o cheiro do mar.
Quero este sol me queimando, mas o suficiente para ter-me vivo.
Vou sentir a chuva na minha pele e dela aproveitar o frescor.
Sou a primavera da vida e por isso trago flores para ti,
não te furtes de sentir o meu aroma.
Agora vem a noite e nela sentirei o frio
para aquecer-me com o respeito que nutrimos um pelo outro, amigos.
Somos estrelas, somos magos, somos fadas e gnomos.
O que queiram acreditar, a isto somo possíveis.
Mas antes de tudo somos a vida pulsando
sem ter que ser interrompida pelo ódio dos que não viveram.
Somos fortes, somos frágeis,
mas somos antes de tudo a primavera do mundo
te fazendo sonhar com um novo verão.

gabrielteixeira1504@gmail.com

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